sexta-feira, 20 de agosto de 2010

À deriva

Às vezes, me pergunto: por que escrevo? Por que resolvi criar um blog e, mais importante, o que seriam meus textos neste imenso oceano chamado “Internet”? É tão imenso! Tão grande que ninguém nunca poderá cruzar seus sete mares, nem sobrevoá-lo por completo em 80 dias.

Bem, eu escrevo... eu escrevo... ah, nem sei porque eu escrevo. Acho que quando publico mais um texto, é como se eu o colocasse em uma garrafinha, e o lançasse ao oceano, como fazem os náufragos. E assim, meu texto, meu blog, fica por aí, à deriva, neste imenso mar.

E quando algum navegante o encontra, e o lê, é como se tivesse içado aquela garrafinha transparente, desenrolado uma mensagem e compartilhado, por alguns instantes, os pensamentos e sentimentos deste náufrago que vos fala.

Aí, então, insistindo nessa mania de ser eu, repetitivo, repergunto: por que escrevo? Afinal, se o mar já está tão poluído, quem vai prestar atenção em mais uma garrafinha boiando?

2 comentários:

  1. sempre que encontro suas garrafas no bar, abro e leio o bilhete! rsrs
    adoro seus posts! não deixe de lançar suas garrafas no mar... pode ter certeza que muita gente abrirá pra ler o conteúdo! =)

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  2. Acabo de encontrar uma garrafinha lançada por você marujo!!!
    Você escreve porque ao lançar uma garrafinha nesse imenso mar, vc se desprende um pouco de tudo que te atormenta....(penso eu)

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